quarta-feira, 21 de maio de 2008

Como acontecem os terremotos, as escalas de medição e os piores tremores dos últimos cem anos




A terra treme, construções desabam e um cenário de destruição se instala. Essa é a típica e aterradora descrição de um terremoto. Mas para o bem ou para o mal esse fenômeno natural é um agente de renovação do meio ambiente, capaz de causar desgastes, erosão ou até mesmo remodelar o relevo de uma determinada região.
Os terremotos são tremores – que podem durar segundos ou minutos – causados pelo movimento das placas de rocha (tectônicas) que formam a crosta terrestre sobre o magma incandescente do interior do planeta. Essas placas se movimentam lenta e continuamente sobre uma camada de rocha parcialmente derretida, ocasionando um contínuo processo de pressão e deformação nas grandes massas de rocha.
Por estarem em constante movimento, as placas tectônicas se chocam ou se raspam. Na maior parte do tempo, o mergulho das placas é contido pelo atrito entre suas bordas, o que causa um imenso acúmulo de energia nessas extremidades. Os terremotos acontecem quando a tensão vence a resistência e as rochas se rompem, liberando subtamente essa energia acumulada. As vibrações causadas, ou ondas sísmicas, viajam em todas direções. A propagação dessas ondas se produz a partir de um ponto chamado epicentro. O ponto em que se originam essas ondas no interior da crosta terrestre é chamado foco do terremoto. A intensidade do terremoto depende da quantidade de energia liberada através dessas ondas.
A quantidade de energia liberada por um abalo sísmico, ou sua magnitude, é medida pela amplitude das ondas emitidas segundo o parâmetro da escala de Richter. Já o poder de destruição, ou intensidade, de um terremoto é medido pela escala Mercale, menos usada.




Como um terremoto se forma:






1. A crosta terrestre é a primeira camada da superfície do planeta e assemelha-se a um imenso quebra-cabeças. Formada por enormes placas de rocha, as chamadas placas tectônicas, atinge 8 quilômetros de profundidade sob os oceanos e 40 quilômetros sob os continentes.
2. As placas tectônicas se movimentam continuamente sobre uma camada de rochas parcialmente derretidas. Quando ocorre um acúmulo de pressão, as placas podem sofrer movimentos bruscos de três tipos: convergente (quando há o choque), divergente (quando se movem em direções contrárias) e transformante (quando as placas se separam e se deslocam lateralmente). Esses movimentos, finalmente, refletem-se nos tremores - abalos sísmicos ou, simplesmente, terremotos - que alcançam a superfície.
Pode ocorrer um terremoto no Brasil?

Países como Irã, Turquia, Japão e Estados Unidos sofrem muito com os resultados desses tremores, já que se localizam sobre o encontro de duas ou mais dessas placas. Não é o caso do Brasil, que fica em cima de uma única placa tectônica. Apesar disso, alguns tremores são identificados no país, causados principalmente por pequenos desgastes ou rachaduras ocorridos na nossa placa ou por reflexos de terremotos ocorridos em regiões vizinhas, como a Cordilheira dos Andes.

O que aconteceu em 26 de dezembro de 2004

O violento terremoto que devastou o sudeste asiático é uma nova manifestação de um fenômeno iniciado há 50 milhões de anos: o lento avanço da Índia em direção ao continente asiático – de um a dois centímetros a cada ano – que ''enrugou'' a crosta terrestre e deu origem ao Himalaia, a maior cadeia de montanhas do mundo. Apesar de lentas, essas colisões são capazes de acumular descomunais quantidades de energia. Nas bordas das placas, onde ocorre a maior parte desse acúmulo, o solo é empurrado para cima, formando montanhas e cordilheiras.
A Índia, que um dia esteve separada da Ásia, colidiu mais uma vez com o continente. Deste modo, o subcontinente age como uma escavadora, que entra constantemente no continente asiático.
O choque entre a placa Indo-Australiana (como são conhecidas, juntas, as placas da Índia e da Austrália, e sobre a qual se encontra a Índia) e a placa Eurasiana (placa continental da Birmânia, onde estão a Europa e a Rússia) – que deformou a crosta terrestre numa extensão do Himalaia até a Sibéria e do mar de Aral até o Pacífico – provocou, às 7h59 do domingo, horário local (22h59 do sábado no Brasil), uma violenta ruptura no leito do mar ao longo de uma fissão de cerca de 1.000 km de comprimento. O epicentro estava localizado na ilha de Sumatra, na Indonésia.
A placa Indo-Australiana desloca-se para nordeste. Mas é barrada pela placa Eurasiana e mergulha sob ela na região conhecida como fossa de Sunda. Quando a tensão entre as placas venceu o atrito entre elas, as rochas romperam-se, o leito oceânico afundou cerca de 15 metros na extensão de 1.000 km e liberou uma energia equivalente à de 2 milhões de bombas de Hiroshima. O afundamento deslocou verticalmente um grande volume de água, provocando um tsunami que matou mais de 143 mil pessoas (número divulgado em 03 de janeiro de 2005, quando os trabalhos de limpeza da região e busca ainda estavam longe de acabar).
By--Hadassa Briskus

2 comentários:

Unknown disse...

O Brasil tem que investir mais em seus centros de controles de tremores pois é um fenomêno natural que no momento está preucupando muito as autoridades brasileiras.O Brasil ja sofreu no ultimo mês mais tremores e de grau medio,mais nois não podemos espera acontecer um mais forte para poder fazer um envestimento maior nessa area que é importante.Segundo uma reportagem se tivesse um terremoto no nordeste, Brasilia só saberia disso depois de 15 dias,isso porque os centros que cuidam desses abalos não são interligados uma vez que teriam que ser.Então o Brasil tem que fazer um investimento muito maior no que diz respeito a terremotos no Brasil,nossos governantes não podem espera acontecer um terremoto grave como aconteceu na China semana passada e como aconteceu em São Paulo.

By: Leandro (ALUNO)

Unknown disse...

concordo contigo leandro investimento e a base tdo so que eu axo ki tremores no brasil nao pode se dizer ki e raro ter pois eu axo q o brasil deveria se preparar msm o brasil se localizando em cima de uma placa tectonica essa placa esta xeia de raxaduras acredito ki nao teremos terremotos q realize catastrofes grandiosas mas acredito poderar sim ter terremotos q machuquem o brasil.
a unica coisa ki eu axo ki deveria fazer e investir nessa area para que as pessoas especializadas nessis fenomenos aprofundem seus estudos onde podera trazer melhores informacoes sobre esse assunto

by:kevin (aluno)